Como organizar minhas finanças e sair de uma tempestade de dívidas!

O mundo está inundado em um mar de dívidas. Na minha Consultoria Financeira uma das primeiras perguntas que os clientes fazem é: como organizar minhas dívidas? Para a maioria dos consumidores, o caminho para o endividamento começa na meia idade. Pessoas, empresas e até nações são capturados em um ciclo de empréstimo e gastos que resultam em cargas cada vez maiores.

A crença do endividamento surge à medida que os indivíduos crescem testemunhando seus pais lutando para ganhar dinheiro e pagar aquele financiamento habitacional ou outros empréstimos. Um fluxo interminável de publicidade e propaganda (“Baixo crédito? Tá sem crédito? Sem problemas!”) reforça a ideia de que todos têm dívidas e que comprar a crédito é uma atividade normal e aceitável.

Cartão de Crédito, a maior dívida

Imagem relacionada

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal Meu Bolso Feliz em todo o Brasil sobre os hábitos de compra do consumidor mostrou que o cartão de crédito é uma das principais modalidades de pagamento usadas pelos consumidores em todo o mundo e, no Brasil, já são quase 52 milhões de usuários.

Foi revelado que 53% dos entrevistados possuem cartão, com uma média de quase dois por pessoa. Desse total, quase metade (47%) parcelam as compras com esse meio de pagamento pelo menos uma vez ao mês, principalmente no caso de roupas (48%), calçados (44%) e eletrodomésticos (44%).

No consumo cotidiano os cartões de crédito logo entram em jogo para ajudá-lo a cobrir os custos diários de vida. Enquanto seus empréstimos estão acumulando juros e afundando você em mais dívidas, os cartões de crédito se elevam.

Em 2015, a taxa do cartão de crédito chegou a cerca de 300% ao ano, a maior desde 2011. Grande parte dos consumidores desconhece esses altos valores praticados e não sabe o quanto perde dinheiro ao utilizar o cartão sem colocar todas as contas no papel.

Os gastos com dívida são reforçados quando você termina a faculdade e precisa de um carro para poder trabalhar. Isso resulta em uma visita a concessionária, onde você se encontrará um vendedor que pergunta alegremente: “Qual o parcela que cabe no seu bolso?”.

Se fechar negócio mais uma dívida estará adicionada ao seu fardo financeiro. Seus empréstimos pessoais, cartões de crédito e financiamento de automóvel estão todos trabalhando duro para comer seu salário.

Financiamento Habitacional

Imagem relacionada

Agora casado chega a tão sonhada casa própria. Na verdade a casa financiada é do Banco. O mais preocupante agora é  a porcentagem de renda dedicada para fazer pagamentos mensais. Aqui você gasta 30% do rendimento bruto, que equivale a quase 50% do rendimento liquido.

De acordo com dados do Banco Central nos doze últimos meses, de agosto de 2017 a julho de 2018, foram concedidos novos financiamentos habitacionais no valor de R$ 50.73 bilhões (202.644 unidades), em comparação com R$ 46.26 bilhões (187.204 unidades) entre agosto de 2016 e julho de 2017. Esses números representam acréscimo de 9.66% no valor nominal dos financiamentos concedidos e um acréscimo de 8.25% no número de unidades financiadas.

Empréstimos com taxas de juros elevadas e pagamentos com cartão de crédito restringem ainda mais o fluxo de caixa e podem levar à falência. Embora a falência financeira possa fornecer um meio de redefinir suas finanças, muitas vezes ela simplesmente age de maneira semelhante à consolidação da dívida e marca o início de outro ciclo de endividamento. No processo de como organizar minhas dívidas eu desisti da ideia de comprar um imóvel.

Quebre o ciclo de endividamento

Resultado de imagem para debt

O primeiro passo no processo de escapar dessa situação é parar de pedir dinheiro emprestado. Os cartões de crédito são, muitas vezes, os principais responsáveis ​​pela criação da dívida do consumidor. Portanto, se não tiver controle sobre seus gastos com cartão, jogue ele fora.

Comece a pagar suas despesas diárias em dinheiro. Use um cartão de débito sem taxa para fazer suas compras. Dessa forma, você verá quanto está gastando e, quando o dinheiro acabar, não poderá gastar mais.

Em seguida, você deve dar uma olhada em suas receitas e despesas. Enquanto muitas pessoas se irritam com a ideia de viver com um orçamento, a realidade é que todos fazem (a menos que tenham uma renda ilimitada).

Se você simplesmente não consegue lidar com a ideia de rastrear cada centavo que gasta, comece fazendo uma revisão quinzenal ou mensal da sua renda e compará-la com seus gastos. No mínimo, você vai descobrir se está gastando mais do que está recebendo. Eu precisei fazer isso quando decidi aprender como organizar minhas dívidas.

Dando a volta por cima

Resultado de imagem para debt

Uma vez que você tenha assumido o compromisso de consertar seus problemas financeiros e de avaliar sua receitas e despesas, é hora de dar uma olhada no seu estilo de vida. Fazer ajustes em seu estilo de vida lhe dará a oportunidade de implementar um plano para se colocar sua situação financeira em dia.

Se a sua avaliação financeira revelou que realmente gasta mais do que ganha, precisará descobrir uma maneira de mudar essa equação. Embora a necessidade de equilíbrio do seu fluxo de caixa seja absoluta, isso não é suficiente para resolver seus problemas.

Você precisa reduzir suas despesas ao ponto de gerar um excedente financeiro. De forma alternativa, você pode aumentar sua renda. Geralmente, a maioria das pessoas está mais disposta e capaz de cortar despesas do que aumentar sua renda. Então vamos nos concentrar nesse caminho.

Basta ter em mente que mudar de emprego ou ter uma segunda atividade pode ser uma opção viável que pode ajudar a acelerar o cronograma para atingir suas metas financeira.

Reduzir suas despesas pode exigir algumas mudanças sérias no estilo de vida. Habitação e transporte são os dois maiores custos para a maioria das pessoas. Mudar para uma residência mais barata é, muitas vezes, uma maneira de reduzir significativamente suas despesas.

Pode custar alguns reais para fazer a mudança, mas os benefícios a longo prazo muitas vezes superam as despesas de curto prazo. Muitos clientes da minha consultoria financeira perguntam: como organizar minhas dívidas se não sei onde estou? Reflita sobre o que leu agora!

Trocar ou não de carro?

Imagem relacionada

Da mesma forma, trocar seu carro por um veículo mais barato pode resultar em centenas de reais por mês de economia. Faça o calculo do seguro, impostos e com gasolina que serão reduzidos. Tenho certeza que ficará assustado com o resultado.

O próximo passo no processo é cortar as despesas supérfluos. Este é frequentemente o mais desafiador para pessoas que não gostam de saber para onde vai o seu dinheiro todos os dias.

Mesmo que você não esteja disposto a tomar uma decisão consciente de avaliar seus hábitos e cortar certas despesas, o simples ato de pagar com dinheiro e não com crédito pode ajudá-lo a ficar mais consciente de quanto você gasta e quanto você tem deixado no seu bolso. O primeiro passo que eu fiz para aprender como organizar minhas dívidas foi baixar o custo do meu estilo de vida.

Os próximos passos de como organizar minhas dívidas!

Resultado de imagem para how to organize my debts

Depois que você descobrir um método de reduzir suas despesas ou aumentar sua renda, é hora de colocar esse excedente financeiro para funcionar. Comece dando um pouco desse dinheiro para você. Em vez de gastar esse dinheiro, guarde um pouco de dinheiro para seu fundo de emergência.

Se precisar usar esse recurso, substitua-o o mais rápido possível. O ideal é ter dinheiro suficiente para cobrir pelo menos três meses de despesas. Se isso parece ser um grande número, não desanime. Ter uma reserva extra é um ótimo lugar para começar.

Além de colocar algum dinheiro para si mesmo, você também vai querer começar a pagar suas dívidas. Aqui estão dois caminhos que você pode considerar. O primeiro, e mais matematicamente lógico, é pagar primeiro suas dívidas com juros mais altos. Isso resultará em mais economia financeira, mas se você tiver grandes saldos devedores, pode levar um longo tempo até você sentir que fez algum progresso.

Se essa abordagem é simplesmente muito desanimadora, considere pagar seus empréstimos de menor saldo primeiro. Embora menos eficaz financeiramente, esse plano pode ser mais recompensador emocionalmente.

Uma vez que pagou uma dívida, você estará mais propenso a pagar a próxima e a seguinte. Embora essa abordagem não seja a mais lógica, ela oferece um progresso mais rápido, o que pode estimular seu novo hábito.

Tenha Paciência!

Para quebrar o ciclo da dívida, a paciência é uma virtude. Qualquer coisa que motive você a agir e se ater ao seu plano vale a pena. Lembre-se, levou anos (talvez décadas) para fazer essas dívidas. A recuperação será um processo similarmente lento.

Ainda está com dúvida sobre como organizar minhas dívidas? SAIBA MAIS AQUI!


Gostou do nosso artigo? Cadastre-se na nossa Newsletters ao lado e fique por dentro de todas as dicas e sacadas para alavancar seus investimentos.


CLIQUE no link abaixo e COMPARTILHE nosso conteúdo nas redes sociais! Ajude outros investidores a saber como organizar minhas dívidas!