Investir ou pagar as dívidas? Veja aqui o que fazer antes de tomar essa decisão!

A maioria dos consumidores enfrentam um grande dilema quando recebem um dinheiro inesperados: investir ou pagar dívidas?

Se você pagar todas as dívidas, talvez não acumule ativos suficientes para se aposentar. Por outro lado, se você for muito agressivo, pode acabar perdendo tudo. Para decidir se deve pagar a dívida ou investir, você deve considerar suas melhores opções de investimento, tolerância ao risco e situação de fluxo de caixa.

Pagar dívidas ou investir?

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Nenhuma dívida é igual. O tipo de dívida que você têm pode ter um papel importante na decisão de pagá-la o mais rápido possível ou investir seu dinheiro em aplicações financeiras.

De uma perspectiva de números, sua decisão deve basear-se em seu custo de juros do empréstimo versus o retorno sobre o investimento. Suponha, por exemplo, que você tenha um empréstimo pessoal com taxa de juros mensal de 3% a.m. Se tiver uma aplicação que rende 0,05% a.m. é mais vantajoso quitar a dívida.

Se você possui uma carteira diversificada de investimentos que inclui tanto ações quanto renda fixa, você pode descobrir que sua rentabilidade sobre o dinheiro investido é maior do que o custo da dívida.

Por exemplo, se o seu financiamento habitacional estiver com uma taxa de juros mais baixa e você estiver investindo em títulos mais arriscados, como ações, o investimento seria a melhor opção.

Se você é um empreendedor, também pode investir no seu negócio, em vez de reduzir as dívidas. Por outro lado, se está se aproximando da aposentadoria e seu perfil de investimento é mais conservador, o inverso pode ser verdadeiro.

Qual é a sua tolerância ao risco?

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A tolerância ao risco é o grau de  variabilidade nos retornos de investimento que um investidor está disposto a suportar.

Ao determinar o risco, considere o seguinte:

  • Sua idade;
  • Renda;
  • Patrimônio Atual;
  • Horizonte de tempo;
  • Situação fiscal;
  • Qualquer outro critério exclusivo para você.

Por exemplo, se você é jovem e capaz de recuperar algum dinheiro que possa perder e ter renda disponível em relação ao seu estilo de vida. É provável que tenha uma maior tolerância ao risco e ser capaz de investir mais agressivamente e não pagar as dívidas.

Por outro lado, se tiver preocupações prementes, como altos custos de saúde, também pode optar por não pagar a dívida.

Em vez de investir excesso de caixa em ações ou outros ativos de maior risco, você  também pode optar por manter alocações maiores em investimentos em poupança e em renda fixa.

Quanto maior o horizonte de tempo maior o retorno que poderá obter investindo em vez de reduzir a dívida. Isso porque as ações historicamente retornam 10% ou mais, com o passar do tempo. Por isso é importante você saber se deve investir ou pagar dívidas!

Disposição em assumir riscos

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Um segundo componente da tolerância ao risco é sua disposição em assumir riscos. Se você é um investidor com perfil agressivo, provavelmente vai querer investir seu excesso de caixa em vez de pagar a dívida.

Se você é bastante avesso ao risco, ou seja, não pode suportar o pensamento de potencialmente perder dinheiro através do investimento, pode ser melhor usar o fluxo de caixa excedente para pagar suas dívidas.

No entanto, essa estratégia pode sair pela culatra. Por exemplo, enquanto a maioria dos investidores acha que pagar a dívida é a opção mais conservadora a ser tomada, a dívida pode realmente produzir resultados que são o oposto do que se pretendia.

Por exemplo, um investidor que paga se financiamento imobiliário de forma agressiva. Esse indivíduo não consegue constituir seu fundo de emergência. O que acontece se essa pessoa perder o emprego e ainda precise fazer pagamentos regulares? Escolha com sabedoria se deve investir ou pagar dívidas!

Construindo um fundo emergência

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Os consultores financeiros sugerem que indivíduos com trabalho fixo tenham pelo menos três meses de despesas mensais em dinheiro. E que suas dívidas não ultrapassem 25% a 33% da renda bruta.

Antes de começar a investir ou diminuir a dívida, você deve construir primeiro esse colchão de emergência. Essa é uma estratégia para que você possa resistir a quaisquer eventos difíceis que ocorram em sua vida.

Em seguida, liquide qualquer dívida de cartão de crédito que possa ter acumulado. Esta dívida geralmente carrega a maior taxa de juros do mercado e maior do que a maioria dos investimentos rendem.

Pagar dívida economiza o valor que paga em juros. Portanto, se a sua relação dívida/renda for muito alta, concentre-se em pagar as dívidas antes de investir. Se você já construiu um fundo de emergência e tem uma relação dívida-renda razoável, pode investir confortavelmente.

Tenha em mente que algumas dívidas, como seu financiamento habitacional, não são ruins. Além disso, por causa das vantagens fiscais para o investimento em aposentadoria, e dado o fato de que muitos empregadores parcialmente correspondem às contribuições dos funcionários para planos de aposentadoria, faz sentido investir em vez de pagar dívidas.

Continue lendo para tomar a melhor decisão entre investir ou pagar dívidas!

Gerenciando sua dívida

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Se você é autônomo, ter dinheiro em mãos pode significar a diferença entre manter as portas abertas e ter que voltar a trabalhar para outra pessoa. Por exemplo, suponha que um empreendedor com um fluxo de caixa bastante restrito receba uma receita inesperada de R$10.000. E tenha R$10.000 em dívida. Uma dívida é de R$ 3.000 a uma taxa de 7% a.m., e a outra de R$7.000 a uma taxa de 8% a.m..

Embora ambas as dívidas possam ser pagas, foi decidido pagar apenas uma, para economizar dinheiro. O empréstimo de R$3.000 tem um pagamento mensal de R$99, enquanto o de R$7.000 tem um pagamento mensal de R$67. A sabedoria convencional diria deve pagar a de R$7.000 primeiro por causa da maior taxa de juros.

Neste caso, pode fazer sentido pagar aquele que fornece o maior rendimento de fluxo de caixa. Em outras palavras, pagar a dívida de R$3.000 acrescenta quase R$100 por mês ao seu fluxo de caixa, ou quase 40% do rendimento do fluxo de caixa (R$99,00 x 12 / R$3.000). Os R$7.000 restantes podem ser usados ​​para expandir o negócio ou como um fundo para emergências de negócios.

Métodos equilibrados de orçamento

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Existem vários métodos para gerenciar orçamento que representam todo o seu fluxo de caixa. Por exemplo, o orçamento 50/30/20 separa 20% de sua renda para poupança e qualquer pagamento de dívida. Este plano também aloca 50% para as despesas fixas (habitação, alimentação, serviços públicos) e os outros 30% para despesas variáveis.

Uma outra dica é economizar R$1.000 em um fundo de emergência antes de pensar em pagar alguma dívida. Com esse recurso você começa a liquidar as dívidas.

Uma vez eliminada toda a dívida, volte a reconstrua seu fundo de emergência com valor suficiente para cobrir pelo menos três a seis meses de despesas. Em seguida, invista 15% de toda a renda familiar para sua aposentadoria.

Separe mais 5% para a educação universitária do seu filho, se aplicável.

Investir ou pagar dívidas?

Saber se deve investir ou pagar dívidas depende não apenas da sua situação econômica, mas também da sua situação psicológica. O truque é definir metas financeiras razoáveis, manter sua perspectiva e avaliar suas opções de investimento, tolerância a riscos e fluxo de caixa.

Dê uma olhada nas suas finanças pessoais para determinar onde seu dinheiro terá mais impacto. Se a matemática não ajudar você a decidir entre uma ou outra, tente abordar as duas coisas ao mesmo tempo ou concentre-se na meta financeira que lhe dará mais tranquilidade.

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